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Qual a diferença entre autônomo, empresário individual e fazer bico?

Atualizado: 27 de mai

Quem trabalha por conta própria sabe que são muitos os desafios envolvidos no dia a dia profissional. Há uma série de questões com as quais lidar e é preciso ter muito cuidado e disciplina pra garantir as entregas e cumprir os prazos. Há várias formas de ser um trabalhador independente e cada uma delas conta com taxas distintas pro exercício. Você sabe qual a diferença entre autônomo, empresário individual e fazer bico?


Neste post, vamos oferecer essas e outras informações valiosas sobre o trabalho por conta própria. Ficou interessado? Venha com a gente pra aprender mais sobre o assunto!


Qual a diferença entre autônomo, empresário individual, ser freelancer e fazer bico?


O trabalho freelancer é aquele que é realizado sem vínculo empregatício, mas em que há continuidade e foco em construção de carreira. Autônomos e MEIS são freelancers, por exemplo. Vamos mostrar, a seguir, quais são as categorias de trabalho por conta própria. Continue acompanhando pra entender o tema!


Bico


O bico é uma atividade provisória pra complementar a renda. Ele não é formalizado, ou seja, não há emissão de cupom fiscal. Assim que o objetivo é alcançado, o bico é deixado de lado. A proposta do bico não é desenvolver uma carreira na área. É uma atividade pontual.


Autônomo


Ser autônomo é uma opção de formalização em que você contribui com uma série de impostos. 5% da renda vai para o Imposto Sobre Serviços (ISS), 11% dos ganhos são recolhidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além disso, há também o Imposto de Renda, de acordo com a tabela progressiva. 


Caso o autônomo seja de uma determinada categoria profissional (psicólogo, médico ou advogado, por exemplo), ele deve pagar contribuição sindical e a taxa determinada pelo conselho da profissão.


MEI (Microempreendedor Individual)


O MEI é uma forma de legalizar o trabalho por conta própria que conta com uma taxa de impostos bem pequena. O objetivo da baixa tributação é incentivar a legalização dos empreendedores. O MEI tem um CNPJ e pode emitir cupom fiscal.


Pra ser MEI, a renda anual não pode ser maior que R$ 81 mil. Os impostos pagos são o INSS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em caso de indústria ou comércio, e o ISS. O valor total depende da atividade, variando de R$ 71,60 e R$ 76,60.


Os tributos cobrados se atualizam anualmente. 

Se você quiser se tornar MEI, acesse o Portal do Empreendedor e clique no item "Formalize-se". Preencha as informações e siga os passos indicados na plataforma.




Como escolher a categoria na qual você se encaixará?


Pra escolher em qual categoria de trabalho por conta própria você se encaixará, é importante observar a sua renda mensal e anual. Pra isso, é preciso ter um bom controle do dinheiro e anotar os rendimentos e gastos. 


Você deve olhar também se os tributos se encaixam no seu orçamento e na renda. A opção de ser autônomo é mais cara. Mas, se o faturamento anual passar de R$ 81 mil, você não pode ser MEI. Quanto aos bicos, lembre-se de que eles são uma opção de complemento de renda e de que não têm uma proposta de crescimento na carreira. Analise com cuidado e, se precisar, procure ajuda de um profissional da contabilidade.


Formalizar o trabalho por conta própria pode ser um passo importante pra profissão. Você cumpre com suas obrigações e tem seus direitos garantidos. A legalização permite contribuir pra previdência também, o que fará uma boa diferença no futuro.


Ao formalizar sua atividade, você também ganha credibilidade diante dos clientes e tem mais segurança no seu trabalho. E então? Gostou de aprender a diferença entre autônomo, empresário individual e fazer bico? Continue lendo os outros textos do blog.


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